Quais destes trombonistas é(são) seu(s) favorito(s)?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O Protesto foi no Conservatório (de Lisboa), várias escolas vieram

ofercemos uma correcção do texto que segue (pois alguns de nós músicos, e apreciadores de música até estavamos lá)

- onde se lê:

... cordão humano à volta do edifício na verdade foi ... à volta do quarteirão (embora não seja muito importante)
... alunos, pais e professores na verdade foram estes mais alguns ... ex-alunos, amigos, o Conservatório de Aveiro, o Conservatório de Coimbra ( estas três escolas em massa), Universidade de Aveiro, etc. (já significa mais qualquer coisa)
... mas o encontro foi cancelado por ter ocorrido a manifestação, explicou à Lusa fonte oficial da tutela deverá ser ... faltaram ao encontro não se sabe se por receio de levar com um violoncelo pela cabeça abaixo, se devido a grandes traumas por nunca terem conseguido tocar como aqueles que fazem aqueles "milgares" naquelas coisas que chamam instrumentos que tanto receiam e rejeitam (até uma simples campainha de porta consegue ser difícil para estes desgraçados),
ou se por medo de havendo tanta policia presente - de serem presos por desafinação atroz e atentado ao ouvido (aliás - à intelegência de qualquer um)

... apenas 1 por cento dos alunos ... deverá ler-se apenas 1 por cento dos alunos, dos quais nos não fomos capazes de pertencer e que na verdade é bastante mais do que se imagina pois arranjamos muitas manieras de brincar com percentagens para conseguir torcer a realidade a nosso belo prazer (ainda porcima estas escolinhazinhas têem a mania de querer deixar qualquer um aprender música a um nivel que só serve para grandes músicos, e eu não pude, e Portugal não pode ter grandes musicos credo!!! - 900 alunos em Lisboa, sei lá quantos em Aveiro, Coimbra, Braga, Covilhã, Porto, Ponta Delgada, etc. - são só cerca de 20 mil alunos que isto afecta, são tão poucos ...

______________de seguida encontra-se o texto original_____________


... manifestaram-se hoje na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, contra a reforma do ensino artístico proposta pelo governo, através de um concerto e de um cordão humano à volta do edifício.

Alunos, pais e professores concentraram-se de manhã à entrada do edifício para exigir a manutenção das iniciações musicais, bem como dos regimes supletivo e articulado (que permitem ao aluno ter formação especializada no conservatório e formação geral noutra escola), aproveitando a visita de uma delegação do Ministério da Educação (ME) ao Conservatório.

O grupo de trabalho para a reestruturação do ensino artístico do ME deveria ter-se reunido com a direcção da escola, mas o encontro foi cancelado por ter ocorrido a manifestação, explicou à Lusa fonte oficial da tutela.

«Não há condições para ter reuniões de trabalho com manifestações à porta», declarou a mesma fonte, que sublinhou a importância destas reuniões na aplicação da reforma escola a escola.

O ME reuniu já com os conservatórios de música de Coimbra, de Braga e do Porto, e declarou que em Lisboa «as conversas e as reuniões continuarão normalmente», quando houver condições.

Na escola do Bairro Alto, alunos das classes de iniciação deram um pequeno concerto para um salão nobre apinhado.

«Este concerto é a prova de que as iniciações são o garante do conservatório», declarou Hernâni Nabeiro, da Associação de Pais da escola de música, que garantiu ser «essencial manter os três moldes de ensino, para os pais terem liberdade de escolha.»

Também Tiago Figueiredo, professor de formação musical, considerou que o concerto de hoje espelha a própria escola, que «começou muito pequena, há 170 anos, mas hoje está a funcionar bem e está finalmente a democratizar-se».

Segundo dados do ME, actualmente apenas um por cento dos alunos tem acesso ao ensino artístico especializado, número que o ministério que fazer aumentar disseminando estes cursos pelas escolas básicas e secundárias.

Tiago Figueiredo afirmou que o ME está a «confundir duas coisas completamente diferentes»: um ensino de excelência, garantido pelos conservatórios, e os conhecimentos musicais básicos, que devem ser garantidas pelas escolas gerais, «de forma complementar».

Os manifestantes garantem que a reforma ditará o fim do Conservatório nos moldes actuais e fará com que 75 por cento dos alunos deixem a escola de música, muitos dos quais poderão ter de abandonar a formação musical de qualidade se não optarem por escolas privadas.

Findo o concerto, centenas de alunos e professores cantaram em uníssono os versos de «Acordai!», poema de José Gomes Ferreira musicado por Fernando Lopes-Graça.

Outro momento simbólico da manifestação uniu depois os manifestantes de mãos dadas em torno do edifício, com «um significado muito importante», afirmou à Lusa Luís Cunha, professor do Conservatório.

«Estamos a defender esta casa - não só os muros, mas tudo o que representa», sublinhou.

Professores e alunos reuniram-se depois em assembleias separadas para discutir as próximas acções.

Prometem continuar a luta através de concentrações diárias junto ao ME, e de uma manifestação nacional na próxima Sexta-feira, que reunirá membros de escolas públicas de música de todo o país junto à Assembleia da República para um «concerto mudo».

Diário Digital / Lusa

11-02-2008 17:54:00

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